Rugendas era pintor alemão e foi contratado em 1821, aos 20 anos de idade, pelo cônsul-geral da Rússia, Barão de Langsdorff, para acompanhá-lo em sua viagem científica ao Brasil e descrever cenas urbanas e da natureza. Morou por dois anos no Rio de Janeiro, na casa do Barão Marschall, fazendo viagens pelos arredores da cidade, indo até a Fazenda da Mandioca, e viajando até Minas Gerais. Depois de se desentenderem, Rugendas abandonou a expedição e passou a viajar sozinho. Voltou à Europa em 1825, levando 500 desenhos e cerca de 70 quadros. Percorreu depois vários países das Américas, voltando ao Brasil em 1845, vindo do Chile. Ficou por aqui mais um ano, quando retornou definitivamente à Europa, passando por Salvador e Recife. Esta obra se refere à primeira viagem; o texto foi escrito por V. A. Huber e outros, a partir de cartas enviadas por Rugendas, que não estava presente durante a publicação. As 100 litogravuras coloridas à mão foram feitas por diversos gravadores, contratados por Engelmann, dono da melhor casa litográfica de Paris, e embora apresentem visões mais artísticas que científicas, são da maior importância para o estudo da vida social brasileira no século 19. A obra foi publicada em Paris, entre 1827 e 1835, em 20 fascículos, em francês e alemão (com legendas em francês).
Rugendas
Rugendas era pintor alemão e foi contratado em 1821, aos 20 anos de idade, pelo cônsul-geral da Rússia, Barão de Langsdorff, para acompanhá-lo em sua viagem científica ao Brasil e descrever cenas urbanas e da natureza. Morou por dois anos no Rio de Janeiro, na casa do Barão Marschall, fazendo viagens pelos arredores da cidade, indo até a Fazenda da Mandioca, e viajando até Minas Gerais. Depois de se desentenderem, Rugendas abandonou a expedição e passou a viajar sozinho. Voltou à Europa em 1825, levando 500 desenhos e cerca de 70 quadros. Percorreu depois vários países das Américas, voltando ao Brasil em 1845, vindo do Chile. Ficou por aqui mais um ano, quando retornou definitivamente à Europa, passando por Salvador e Recife. Esta obra se refere à primeira viagem; o texto foi escrito por V. A. Huber e outros, a partir de cartas enviadas por Rugendas, que não estava presente durante a publicação. As 100 litogravuras coloridas à mão foram feitas por diversos gravadores, contratados por Engelmann, dono da melhor casa litográfica de Paris, e embora apresentem visões mais artísticas que científicas, são da maior importância para o estudo da vida social brasileira no século 19. A obra foi publicada em Paris, entre 1827 e 1835, em 20 fascículos, em francês e alemão (com legendas em francês).
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